Não existe um manual de satisfação e felicidade, como atualmente cultura e sociedade insistem em nos fazer acreditar, impondo padrões que garantiriam realização e felicidade plenas. Dentro disso, cada um tem o seu próprio conjunto de termos para a vida. Termos estes que vêm da sua história, seus traumas, satisfações, sua novela familiar, seus encontros e desencontros - experiências constitutivas que funcionam como um modo particular de se relacionar com o mundo.
Uma vida melhor, coerente, autêntica e genuína, só é possível com um rearranjo neste conjunto de termos.
Eventualmente, contingências e acontecimentos ao longo do tempo, podem abalar a "estabilidade" encontrada entre aquilo que se configurou como desejo (que conduz a vida) e a satisfação que se realiza (ou não se realiza) na relação com o mundo.
Quando surge um conflito entre os termos de um sujeito, pode se experimentar os mais variados tipos de sofrimentos - depressão, fobias, ansiedade, pânico, estresse, burnout, crises de angústia, etc.
Uma forma de tratamento é conversar com um profissional que tenha conhecimento sobre o sofrimento humano e saiba escutá-lo. Assim, poderá identificar qual é realmente o conflito que o sustenta.
Falar livremente sobre seus sofrimentos, pensamentos, sentimentos, dilemas, etc, em um lugar regido por ética e sigilo, é a chance de fazer surgir os elementos particulares que de fato estão em conflito fazendo persistir o sofrimento e, assim, poder elaborá-lo.
Procurar a escuta qualificada de um profissional é oferecer a si mesmo a oportunidade de dar um destino melhor à vida.
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